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Um tapinha não dói!

A chamada  “Lei da Palmada” foi aprovada na Câmara. Ainda passará pelo crivo do Senado.

Esta lei vem propor a punição aos pais que castigam seus filhos através das palmadas (castigo físico), prevendo penas socioeducativas e até o afastamento de seus filhos. A lei também traz algumas emendas ao estatuto da criança e do adolescente, uma vez que determinava a punição por maus tratos, mas não havia conceituado o que era.

Mas, sinceramente: era só o que estava faltando mesmo!

O Estado deve interferir na educação que os pais dão aos seus filhos? ou ainda controlar os métodos de como educa seus filhos? O Estado não faz sua parte e vem dizer aos cidadãos como educar seus filhos??

Como sempre o Estado inventa determinadas situações para maquiar outras. Tira nossa atenção para um assunto, quando o foco deveria ser outro.

É o absurdo dos absurdos! Só falta eles colocarem policiais na casa de cada família para vigiar, quando tantos assaltos e violência estão em nossas ruas.

Falta: educação, saúde, segurança, fiscalização maior quanto à corrupção e a efetiva aplicação da pena, políticas públicas de emprego, e tantas outras coisas tão mais relevantes quanto isso.

Os pais não “podem bater”, mas o Estado pode deixar de fiscalizar a estrutura de suas escolas, de oferecer a merenda às crianças e material didático adequado.

Quanto incoerência! É assim, quando não tem se nada de bom a fazer, faz-se o que não deve. Cabeça vazia, casa do diabo! O Estado ao invés de se preocupar com o que realmente deve, preocupa-se com as palmadas que os pais dão em seus filhos.

Quantas mulheres comparecem às delegacias dando queixa de seus maridos violentos, e que por várias vezes, acabam mortas pois não foi dada a atenção devida, achando um exagero por parte das vítimas.

Não tem lógica, diante de tanto descaso do Estado que agora, queira impor limites à educação imposta pelos pais.

Tomei umas boas palmadas e castigos quando criança e não me deixaram sequelas, traumas, muito pelo contrário, disciplinou-me, ensinou-me, impôs limites. Sabia que tinha a presença de pessoas que zelavam por mim e pela min ha educação. Sabia que se fizesse algo errado, o castigo viria. Não repetia mais as baboseiras que tinha feito. Uma surra bem aplicada e no momento certo, é um santo remédio sim! Nem sempre uma conversa resolve determinadas situações.

Inclusive as “crianças mais espertas”, mais maduras, poderão se utilizar desta lei para ameaçarem os pais que se baterem ou fizerem qualquer tipo de imposição. Os pais poderão se tornar reféns. Situação esta já narrada por várias pessoas.

Não concordo com a violência gratuita a nenhum ser humano, mas a imposição destes limites é ridícula e não trará nenhum benefício as crianças, que por sua natureza são tiranas e não entendem até onde podem ir. E é nesta hora do abuso por parte da criança, que a palmada vem para alertá-la! É claro que toda vez que uma criança está sendo reprimida, ela deve saber o por quê está sendo, tem o direito de saber dos motivos que a levaram a ser castigada.

O Estado mais uma vez pecou. Não faz o que deve ser feito e se intromete onde não deve. Muito faz quem não atrapalha!